Com três desfalques, Davino volta ao 3-5-2 para vencer o Barueri

Com apenas quatro pontos em 18 disputados, o time alagoano tem 22% de aproveitamento e três gols negativos.

“Chegou a hora”. A frase do capitão regatiano Junior Amorim retrata bem a situação do CRB, na Série B. Com apenas quatro pontos em 18 disputados, o time alagoano tem 22% de aproveitamento e três gols negativos.
Diante de um adversário que tem o dobro de aproveitamento e pontos, mas que vem de duas goleadas – 4 a 1 para o Corinthians e 5 a 1 para o Santo André – a obrigação de vitória fica ainda mais evidente porque o CRB jogará em casa, diante de um torcedor que se mostra paciente, apesar dos protestos.
Em caso de novo tropeço, todos na Pajuçara sabem que a “casa pode cair”. Neste pacote podem estar o técnico Roberval Davino, o presidente Wilton Figueiroa e uma lista de jogadores que não corresponderam. A vitória diante do Barueri não resolverá o problema estrutural do CRB, mas dará uma semana para que a diretoria possa repensar a estratégia e resolva pendências.
O jogoCRB e Barueri se enfrentam às 20h30 desta terça-feira, no Estádio Rei Pelé em busca da reabilitação. O time Alagoano vem de derrota fora de casa e o adversário de duas goleadas. Os dois time buscam a reabilitação e o Galo leva vantagem por jogar em casa.
Para o jogo o técnico Roberval Davino terá três desfalques e, por isso, voltará a utilizar o sistema 3-5-2. Os volantes Fabiano Silva e Diones cumprirão suspensão e o lateral-esquerdo Marcinho se machucou no treino de ontem. Sem tempo para experimentar várias formações e até mesmo sem peças que se encaixem no esquema, Davino definiu Rafinha na lateral e Márcio e Cafu, no meio.
JogadasNo treino de ontem Davino também intensificou as jogadas com bola parada, que têm surpreendido o Galo. Ele treinou os homens de ataque e defesa. “Precisamos da vitória jogando bem ou mal; o problema é que o adversário também necessita dos três pontos. Quem de nós tropeçar vai ficar em situação complicada para se reerguer na tabela”, alertou Davino, que definiu o CRB com: Jônatas; Plínio, Márcio e Dão; Cafu, Gueba, Mário André, Jean Carlo e Rafinha; Ricardo Xavier e Júnior Amorim.